O transtorno de ansiedade de separação é uma condição em que o medo e a ansiedade em relação à separação de figuras de apego, como os pais ou cuidadores, são intensamente exagerados, causando sofrimento significativo e comprometimento nas atividades diárias.

Embora seja comum em crianças, esse transtorno também pode afetar adolescentes e até mesmo adultos.

No Instituto MHS, especialistas como o Dr. Alexandre Quelho Comandule estão capacitados para diagnosticar e tratar o transtorno de ansiedade de separação, utilizando uma abordagem personalizada e baseada em evidências para ajudar pacientes e suas famílias a lidarem com essa condição de forma eficaz [1].

O que é o Transtorno de Ansiedade de Separação?

O transtorno de ansiedade de separação ocorre quando o medo de ficar longe de figuras de apego é tão intenso que interfere no funcionamento diário.

Embora seja normal que crianças pequenas experimentem algum grau de ansiedade ao se separarem de seus pais, o transtorno de ansiedade de separação se caracteriza pela duração e intensidade excessivas desses sentimentos.

Esse transtorno geralmente se manifesta na infância, por volta dos 6 a 7 anos, mas também pode surgir em adolescentes e até em adultos, causando um impacto negativo na vida social, escolar e emocional do indivíduo [2].

As crianças podem se recusar a ir à escola, dormir longe de casa ou participar de atividades que envolvem a ausência dos pais, enquanto os adultos podem sentir dificuldade em se afastar de seus parceiros ou familiares [3].

Sinais e Sintomas do Transtorno de Ansiedade de Separação

Alguns dos sintomas mais comuns do transtorno de ansiedade de separação incluem:

• Medo extremo de ficar longe das figuras de apego: A criança ou adolescente pode se preocupar excessivamente com a ideia de que algo ruim vai acontecer com seus pais ou cuidadores durante a separação [2].
• Dificuldade para dormir sozinho: Medo de ir para a cama sem a presença de uma figura de apego, resultando em resistência para dormir sozinho [3].
• Recusa de ir à escola ou participar de atividades sociais: O medo intenso de separação pode levar a evitamento de eventos importantes, como ir à escola, dormir na casa de amigos ou participar de atividades extracurriculares [4].
• Sintomas físicos: Durante a separação ou quando essa é antecipada, o indivíduo pode sentir dores de cabeça, dores abdominais, náuseas ou outros sintomas físicos, frequentemente usados como justificativa para evitar a separação [4].

No Instituto MHS, realizamos uma avaliação abrangente para identificar o grau de ansiedade e o impacto na vida cotidiana, criando um plano de tratamento personalizado para cada paciente [1].

Diagnóstico e Avaliação no Instituto MHS

O diagnóstico do transtorno de ansiedade de separação no Instituto MHS envolve uma avaliação detalhada, considerando os sintomas relatados pelos pacientes e suas famílias, além do impacto no funcionamento diário.

O transtorno é diagnosticado quando a ansiedade em relação à separação é desproporcional à idade da criança ou adolescente, persiste por pelo menos quatro semanas e interfere significativamente em suas atividades sociais, acadêmicas ou familiares [5].

A avaliação no Instituto MHS inclui uma avaliação neuropsicológica para entender como a ansiedade afeta o comportamento e o desenvolvimento emocional do paciente, permitindo uma abordagem de tratamento mais precisa e eficaz [1].

Causas e Fatores de Risco

As causas do transtorno de ansiedade de separação podem ser variadas, envolvendo uma combinação de fatores genéticos, ambientais e psicológicos.

Estudos sugerem que crianças cujos pais apresentam transtornos de ansiedade têm maior predisposição para desenvolver esse tipo de transtorno [6].

Além disso, eventos estressantes, como a perda de um ente querido, mudanças de residência ou escola, e o histórico de superproteção parental também podem desencadear ou agravar os sintomas [6].

Pesquisas realizadas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) destacam que o transtorno de ansiedade de separação está frequentemente relacionado ao ambiente familiar e às interações precoces, ressaltando a importância de uma abordagem terapêutica que envolva toda a família no tratamento [7].

Tratamento do Transtorno de Ansiedade de Separação no Instituto MHS

No Instituto MHS, o tratamento para o transtorno de ansiedade de separação é personalizado de acordo com as necessidades de cada paciente.

O plano de tratamento pode incluir:

• Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): A TCC é uma abordagem comprovadamente eficaz no tratamento do transtorno de ansiedade de separação.

Ela ajuda a criança ou adolescente a entender os pensamentos e comportamentos que contribuem para o medo da separação, ensinando estratégias para lidar com a ansiedade de forma mais saudável [8].

• Terapia de Exposição Graduada: Esse método consiste em expor gradualmente o paciente às situações de separação, começando com breves afastamentos e aumentando o tempo à medida que o paciente se sente mais confortável.

A exposição controlada ajuda a reduzir a ansiedade de maneira progressiva e segura [8].

• Psicoeducação Familiar: No Instituto MHS, envolvemos a família no processo de tratamento, oferecendo psicoeducação para que os pais ou cuidadores aprendam como lidar com a ansiedade do filho e como evitar comportamentos que possam reforçar o medo de separação [1] [7].
• Tratamento Medicamentoso: Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, sempre com acompanhamento rigoroso e integrado ao plano terapêutico [9].

Importância da Intervenção Precoce

A intervenção precoce é fundamental para evitar que o transtorno de ansiedade de separação interfira permanentemente no desenvolvimento social e emocional da criança ou adolescente.

Quando não tratado adequadamente, o transtorno pode evoluir para outros transtornos de ansiedade na vida adulta, como o transtorno de pânico ou a fobia social [10].

No Instituto MHS, estamos comprometidos em oferecer um tratamento eficaz e compassivo, garantindo que cada paciente receba o apoio necessário para superar suas dificuldades [1].

Quando Procurar Ajuda?

Se a ansiedade de separação está interferindo no cotidiano de uma criança ou adolescente, impactando sua vida escolar, social ou familiar, é importante buscar ajuda profissional.

No Instituto MHS, nossa equipe de especialistas está preparada para oferecer o melhor atendimento para o transtorno de ansiedade de separação, com tratamentos baseados em evidências e centrados no bem-estar do paciente [1].

Referências

1. Instituto MHS. Avaliação e Tratamento de Transtornos de Ansiedade. Disponível em: https://mhs.med.br/.
2. Johns Hopkins Medicine. Separation Anxiety Disorder: Causes, Symptoms, and Treatment. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3543545/
3. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5th Edition (DSM-5). Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/separation-anxiety-disorder/symptoms-causes/syc-20377459
4. Mayo Clinic. Separation Anxiety Disorder in Children and Adolescents. Disponível em: https://www.cdc.gov/childrensmentalhealth/separation-anxiety-disorder.html
5. Cleveland Clinic. Causes and Symptoms of Separation Anxiety Disorder. Disponível em: https://www.nimh.nih.gov/health/publications/separation-anxiety-disorder-among-children-and-adolescents
6. Harvard Medical School. Anxiety in Children: What Parents Need to Know. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3543545/
7. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Estudo sobre Transtornos de Ansiedade na Infância e Adolescência.
8. Stahl, S. “Essential Psychopharmacology: Neuroscientific Basis and Practical Applications”, 5th Edition. Disponível em: https://www.apa.org/ptsd-guideline/patients-and-families/cognitive-behavioral
9. American Academy of Child and Adolescent Psychiatry. Anxiety Disorders and Pharmacotherapy in Children. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6592265/
10. National Institute of Mental Health. Understanding Anxiety Disorders in Childhood and Adolescence. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4825852/