Dependência de Álcool: Tratamento e Recuperação no Instituto MHS
A dependência de álcool é um transtorno sério que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, levando a uma série de problemas físicos, emocionais e sociais.
O consumo crônico e excessivo de álcool pode causar doenças hepáticas, cardiovasculares, além de transtornos mentais, impactando gravemente a qualidade de vida do indivíduo e suas relações interpessoais.
No Instituto MHS, nossa equipe multidisciplinar, incluindo o Dr. Alexandre Comandule, especialista em dependência química pela UNIFESP, oferece um tratamento completo e baseado em evidências para ajudar os pacientes a superar o alcoolismo e alcançar a recuperação plena.
O que é Dependência de Álcool?
A dependência de álcool é caracterizada pelo uso compulsivo da substância, a despeito das consequências negativas.
Envolve o aumento da tolerância, que exige doses cada vez maiores para atingir o mesmo efeito, e a ocorrência de sintomas de abstinência quando o consumo é interrompido.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso nocivo de álcool está relacionado a mais de 3 milhões de mortes anuais globalmente [1].
Dados sobre Dependência de Álcool no Brasil
No Brasil, o consumo excessivo de álcool é uma questão de saúde pública.
Relatórios do Ministério da Saúde indicam que 15% da população consome álcool de forma prejudicial, contribuindo para o aumento de internações e mortes relacionadas ao álcool [2].
O estado de São Paulo tem registrado altos índices de problemas associados ao consumo de álcool, o que destaca a necessidade de serviços especializados [5].
Causas e Fatores de Risco
Fatores genéticos, ambientais e psicológicos influenciam o risco de desenvolvimento da dependência de álcool.
Indivíduos com histórico familiar de alcoolismo ou que sofrem de transtornos de saúde mental como depressão e ansiedade têm maior probabilidade de desenvolver essa condição.
A exposição a ambientes que incentivam o consumo de álcool também é um fator de risco [3].
Sintomas da Dependência de Álcool
Alguns sinais da dependência incluem:
- Aumento da tolerância ao álcool;
- Sintomas de abstinência (tremores, sudorese, irritabilidade) ao interromper o consumo;
- Dificuldade de controlar a quantidade de álcool ingerida;
- Negligência de responsabilidades em prol do consumo de álcool [4].
Tratamento no Instituto MHS
O Instituto MHS oferece um tratamento multidisciplinar baseado nas melhores práticas clínicas.
O Dr. Alexandre Comandule, especialista em dependência química pela UNIFESP, lidera uma equipe altamente qualificada para fornecer um plano de tratamento personalizado.
Terapia Medicamentosa
Medicamentos como naltrexona e disulfiram são comumente utilizados para reduzir o desejo pelo álcool e prevenir recaídas, sendo mais eficazes quando combinados com terapias comportamentais [7].
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes para o tratamento do alcoolismo.
Essa terapia ajuda os pacientes a identificar gatilhos e modificar comportamentos que levam ao consumo de álcool.
O Dr. Alexandre Comandule contribuiu com um capítulo sobre o uso da TCC no tratamento de dependentes químicos, especificamente no manejo de benzodiazepínicos e metanfetaminas [11].
A Importância da Nutrição e do Exercício Físico
Uma alimentação equilibrada é crucial para a recuperação de pacientes com dependência de álcool, pois o consumo prolongado pode resultar em deficiências nutricionais, como a falta de vitaminas do complexo B, que são essenciais para o funcionamento do sistema nervoso.
Além disso, o exercício físico regular contribui para a redução dos níveis de cortisol e melhora a saúde física e mental dos pacientes [9].
No Instituto MHS, nossos nutricionistas especializados criam planos alimentares individualizados para garantir a recuperação completa dos pacientes.
Inovação no Tratamento: tDCS
O Instituto MHS oferece tratamentos inovadores como a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS), uma técnica não invasiva que usa correntes elétricas leves para modular a atividade cerebral.
Estudos indicam que a tDCS pode ser eficaz no tratamento da dependência de álcool, reduzindo o desejo de consumo [13].
Avaliação Neuropsicológica e Reabilitação Cognitiva
A Avaliação Neuropsicológica ajuda a mapear os efeitos da dependência de álcool nas funções cognitivas, como memória e concentração.
No Instituto MHS, oferecemos Reabilitação Cognitiva para ajudar os pacientes a restaurarem essas funções, promovendo uma recuperação abrangente [2].
Suporte Integral no Instituto MHS
O Instituto MHS oferece um tratamento completo e integrado para a dependência de álcool, com uma equipe multidisciplinar que inclui psiquiatras, psicólogos, nutricionistas e especialistas em reabilitação cognitiva.
Trabalhamos juntos para garantir a recuperação física e mental dos nossos pacientes.
Como o Instituto MHS Pode Ajudar
Se você ou alguém que conhece está enfrentando a dependência de álcool, o Instituto MHS está preparado para oferecer um tratamento completo e eficaz.
Liderada pelo Dr. Alexandre Comandule, nossa equipe utiliza as melhores práticas clínicas, como TCC, tDCS e suporte nutricional, para garantir o sucesso no tratamento.
Entre em contato e inicie sua recuperação hoje.
Referências:
- Organização Mundial da Saúde. (2022). Global status report on alcohol and health. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/alcohol
- Ministério da Saúde. (2021). Relatório de saúde mental no Brasil. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alcoolismo
- Laranjeira, R., et al. (2018). Evidência do Mundo Real – Caracterizando a população dependente químico que faz tratamento em um serviço público. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3860493/
- American Psychiatric Association. (2021). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5). https://www.niaaa.nih.gov/publications/brochures-and-fact-sheets/alcohol-use-disorder-the-basics
- Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. (2021). Dados sobre dependência de álcool. https://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-cronicas-nao-transmissiveis/alcoolismo.html
- Sher, K. J., & Grekin, E. R. (2007). Alcohol and Affect Regulation. Psychological Bulletin, 133(3), 307-329. https://doi.org/10.1037/0033-2909.133.3.307
- Anton, R. F., et al. (2006). Naltrexone and combined behavioral intervention for alcohol dependence. JAMA, 295(17), 2003-2017. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2851392/
- McHugh, R. K., Hearon, B. A., & Otto, M. W. (2010). Cognitive Behavioral Therapy for Substance Use Disorders.
- Schuch, F. B., et al. (2020). Associations of moderate to vigorous physical activity with depressive and anxiety symptoms. Psychiatry Research, 292. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6267430/
- Fregni, F., et al. (2021). Transcranial Direct Current Stimulation for Addiction. Journal of Clinical Psychiatry, 82(4), 2102-2109. https://doi.org/10.4088/JCP.20m13712
- Comandule, A. Q., & Padin, M. F. R. (2018). Terapia cognitivo-comportamental aplicada ao tratamento de pacientes com transtorno por uso de benzodiazepínicos e metanfetaminas.